segunda-feira, 30 de maio de 2011

I FEIRA CONCELHIA DE ARTESANATO AO VIVO

28 e 29 de Maio
em
Aljubarrota
Por iniciativa da formadora de artesanato, Lúcia Duarte, residente em Aljubarrota, e com o apoio da Câmara Municipal de Alcobaça e das Juntas de Freguesias de Aljubarrota, realizou-se um excelente evento onde esteve patente a valorosa mão-de-obra de muitas pessoas talentosas.

Lúcia Duarte sonhou com a concretização de uma feira de artesanato a nível concelhio.
Colocou mãos à obra, recorrendo à colaboração de algumas instituições que deram o seu contributo.
Também a ADEPART colaborou na organização deste evento, ajudando a recrutar uma quantidade de artesãos necessários à realização desta feira.
Depois  dos contactos de Lúcia Duarte com as entidades colaboradoras, foi marcada a data do evento.
Pelas 15 horas do dia 28 de Maio, foi dado início à abertura da feira com a presença  da Vereadora do Pelouro da Cultura, do Presidente da Mesa da Assembleia Municipal,de outros Vereadores, do Secretário do Pelouro da Cultura, do Revº Pároco, do Secretário da Presidência da Câmara, José Diogo, e de outras personalidades, assim como, dos 55 artesãos e do numeroso público.

Na abertura, foram dirigidas palavras de agradecimento pela organizadora do evento, Lúcia Duarte, seguindo-se a Vereadora do Pelouro da Cultura que manifestou a sua satisfação pelo empenho da boa organização.

Também os Presidentes das Juntas das Freguesias se dirigiram às pessoas presentes, elogiando o esforço aplicado na organização.

Falou por fim o Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Dr. Luís Castelhano, que manifestou o seu contentamento, mas com algum receio por estar junto da "Padeira de Aljubarrota", que não gostava dos castelhanos.

Após a formalização da abertura desta feira de artesanato, foi benzido este certame pelo Revº Pároco que dirigiu umas palvras de encorajamento aos intervenientes neste evento.

O local da feira foi aberto e deu-se início à visita pelos diversos expositores, tendo sido trocados comentários sobre todos aqueles trabalhos de artesãos.

Também a Comunicação Social esteve presente e foi registando tudo aquilo que iria ser comunicado ao público. Em directo, esteve presente a Rádio Cister e, pelo telefone, a Rádio da Benedita FM. Também nos foi dado observar a jornalista do jornal digital "Tinta Fresca".

No percurso, ao longo das banquinhas com os objectos de arte, podiam-se apreciar os trabalhos em cerâmica artística, cantaria onde se evidenciavam os relógios de Sol, esculturas de madeira, bijuterias, miniaturas de madeira, biscuits, pinturas em tela, em tecido e em madeira, assim como, cestaria com diversos modelos.

Durante a duração da feira, surgiram os mais diversos artesãos com a sua animação, que agradaram aos presentes.
Para a realização da feira, foi necessário montar uma tenda gigante. Devido à grande adesão de artesãos, foram colocadas outras tendas mais pequenas no largo onde se encontra o monumento de homenagem à Padeira de Aljubarrota.

Em destaque, estiveram algumas profissões que há muitos anos deixaram de existir, como por exemplo o de gateador, em que tudo o que era de barro era consertado através de arame.
Também pudemos observar calçado feito artesanalmente, assim como a sua reparação.
À medida que se ia percorrendo o local da exposição de objectos, eram numerosos os trabalhos em chita, bonecas de trapo, peças de costura, bordados, tapeçaria e muitos outros.
Notava-se uma grande satisfação em toda a gente, pois os artesãos sentiam-se orgulhosos pela oportunidade de mostrarem as suas habilidades e os visitantes por poderem apreciar e comprar objectos pouco frequentes no mercado.
À medida que o recinto ia sendo visitado, os artesãos iam trabalhando nas suas peças e, assim, poder-se-ia apreciar a mameira da sua confecção.
Era visível a satisfação dos principais responsáveis pela boa organização desta feira de artesanato, ao vivo.
Nada nesta feira foi descurado. Para a eliminação do apetite de alguém que se deixasse apoderar por ele, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia organizou, junto ao certame, a tasquinha que, para além dos "comes e bebes", tinha as filhós e o café d'avó.
A chuva ainda dificultou um pouco o andamento do evento, mas, no Domingo, tudo foi compensado pela grande afluência de público.
Agora, é necessária persistência. A Lúcia Duarte vai ter de prosseguir, pois, apesar de ser a primeira feira, teve muito êxito.
Teve muita colaboração, mas ela ia reconhecendo isso, junto das pessoas que a ajudaram.

Havia em certas bancadas, verdadeiras obras de arte, apesar de serem feitas por artesãos que não puderam ter uma grande formação.
A animação ia decorrendo no palco montado junto da tenda gigante, onde se pôde ouvir e ver com agrado os artistas.
Sempre que era preciso retemperar forças, era só necessário fazer uma visita à tasquinha.
Foram uns dias de muita cultura exposta; para seu complemento, no último dia, actuou o Rancho Folclórico dos Moleanos que deu uma lição cultural.
Para além de apresentar as suas danças tradicionais do agrado de todos, exibiu uma recriação dos trabalhos agrícolas na Serra dos Candeeiros, começando pela colheita da azeitona em que o manageiro soprava o búzio para os trabalhadores darem início aos seu trabalho, assim como, para o terminarem.
Para além de outras recriações, foram apresentados os pastorinhos.
E assim terminou a bela actuação do Rancho Folclórico dos Moleanos, composto por um numeroso grupo de elementos.
De salientar, foi  o encanto do som dos acordeãos, apesar da juventude das suas artistas.
Évora de Alcobaça esteve presente com as suas encantadas danças de salão.
Para finalizar a noite de animação, fez uma brilhante actuação o notável artista, Hugo Sampaio.
À medida que ia actuando, os artistas iam dançando no palco.
A boa música foi apreciada pelo público, havendo uns pés de dança.
Quando foi cantada a canção da "Lambreta", teve efeitos de tal modo que numerosas pessoas dançaram imitando a codução na lambreta.
Havia uma enorme satisfação no rosto de cada um. Para terminar o evento, ainda actuou a "prata da casa", junto ao monumento da Padeira.
Foi também ali que se procedeu a uma mini-reunião com os artesãos, antes de levantarem os seus objectos.
A Lúcia Duarte quis fazer o balanço dos resultados desta feira de artesanato.
Também apresentou os projectos futuros. Agora é continuar e continuar também o apoio necessário a que tudo corra tão bem, com decorreu esta feira.
Foi muito trabalho, mas muito gratificante.
Parabéns à Lúcia Duarte e restante organização, assim como à colaboração prestada.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

REABERTURA da Igreja do Senhor Jesus do Hospital

3 de Maio de 2011

A Igreja do Senhor Jesus do Hospital tinha a sua cobertura algo degradada, permitindo a infiltração da chuva. Por isso, a paróquia de Turquel procedeu às necessárias obras de beneficiação. Foi substituída toda a sua telha e reforçado o seu vigamento. Como o soalho não oferecia confiança, foi totalmente substituído por madeira exótica. As restantes madeiras foram devidamente tratadas, apresentando um aspecto muito agradável, salientando-se os seus púlpitos nas paredes. Foram colocados candeeiros eléctricos adequados à sua construção tradicional. Depois de todos estes trabalhos, toda a igreja foi pintada, agora está em condições de ser utilizada e ser visitada.
Foram necessários quase 50.000,00 €uros para a sua requalificação, tendo havido ofertas de alguns materiais, mas o património religioso ficou mais rico.
A sua reabertura foi comemorada com uma concelebração Eurcarística às 08H30, onde estiveram presentes os Reverendos Padre Carlos Marques, François Diouf e Diácono Vieira Gonçalves, assim como uma assembleia de quase uma centena de pessoas.

O Pároco referiu-se à missão dos apóstolos de Jesus Cristo na sua homilia. Depois explicou a evolução da história desta igreja:
em 1647, foi criada a Irmandade da Misericórdia de Turquel que fundou o hospital, que também acolhia peregrinos;
em 1651, foi aprovado o alvará régio da Misericórdia;
em 1742, foi acolhido um peregrino no hospital, que partiu sem deixar notícias, mas deixou um crucifixo pintado numa das paredes, que ainda hoje está exposto na igreja do Senhor Jesus;
em 1758, um doente de Turquel tinha conhecimento da existência do crucifixo e fez as suas orações junto dele, alcançando  a sua cura;
em 1760, devido à notícia do milagre, muitos outros vieram rezar junto do crucifixo, sendo então colocado num nicho próprio, até à construção da igreja;
no dia 3 de Maio de 1762, foi celebrada a primeira Missa na pequena igreja do Senhor Jesus do Hospital;
em 1870, foi reconstruída e ampliada.
Depois de celebrada a Missa, os presentes puderam visitar a igreja e as suas dependências.
Durante o dia, esteve aberta ao público, tendo encerrado depois de ter sido rezado o terço, por ser o mês de Maria, pelas 19H30.
É desejo da paróquia abrir as suas portas durante alguns dias. Como nos Domingos aflui muita gente a esta localidade e é o dia especial dos cristãos, seria desejável que abrisse as suas portas nestes dias, pelo menos, na parte da manhã.
Espera-se que haja voluntários para permanecerem nesta igreja durante o tempo da sua abertura!



domingo, 1 de maio de 2011

EVENTOS NO PRIMEIRO DIA DE MAIO EM TURQUEL

As crianças do Centro Social Paroquial de Turquel comemoraram o Dia da Mãe no passado dia 29 de Abril no Salão Paroquial de Turquel.

Ali se encontravam muitos materiais recicláveis para a confecção das prendas destinadas às suas mães, que elas tinham de fazer junto de seus filhos, à medida que iam buscá-los.
 
 As educadoras iam dando uma ajuda na escolha da prenda e dos materiais a aplicar.
À medida que iam saindo para suas casas, notava-se uma enorme satisfação do dever cumprido:  o acabamento do seu trabalho e a companhia da sua criança.
 Foi tudo planeado ao pormenor pelo gupo das suas educadoras, não faltando nada, até a colocação de uma máquina de costura para as mais habilidosas.

 No final, era degustado o lanche que foi cozinhado com a ajuda das crianças do Centro.
 Foi um dia de manifestação de muito carinho!
=========================================================

No passado dia 1 de Maio, por estar a decorrer a época pascal, a Sociedade Filarmónica Turquelense começou uma festa pelas 10 horas percorrendo algumas ruas de Turquel.

 Partindo da sua sede, na Casa da Música, o numeroso grupo de músicos dirigiu-se para o Largo do Pelourinho, seguindo pela Rua do Senhor Jesus do Hospital, onde permaneceu durante mais tempo, pois realizava-se ali o mercado semanal.
Os músicos regressaram à Casa da Música onde almoçaram junto de familiares e amigos 

==========================================================
 Também no mesmo dia, na Casa da Música, pelas 15 horas, foi aumentado o património cultural de Turquel com a apresentação do livro "RISCOS NO AR" de autoria do nosso conterrâneo, Afonso Delgado Luís.
A sessão foi iniciada na Casa da Música, pelas 15 horas, pelo presidente da direcção da ADEPART, por ter colaborado na preparação deste evento. Foi dada uma breve explicação sobre a origem da Casa da Música e manifestada muita satisfação por ver crescer o património.
Seguiu-se a apresentação da obra e do seu autor pelo seu filho, Filipe Luís, que para além de se referir ao livro editado e do modo como foi escrito, salientou que o seu percurso de jornalismo se deveu à grande influência das qualidades de seu pai. Não esqueceu de salientar o empenho da sua prima, Profª Ana Cristina Tavares, na elaboração do desenho da capa do livro.
O percurso de jornalista de Filipe Luís tem sido brilhante, fazendo parte da equipa responsável pela edição da revista "Visão" e é um notável comentador televisivo.
Sua prima explicou o significado do desenho da capa, tendo desejado ao autor forças para continuar com outras obras literárias.


No livro é descrito o percurso de vida do seu autor e, como se refere ao seu familiar, Joaquim "Macaco", como uma figura típica de Turquel, Augusto Luís fez uma breve narração da sua maneira de viver. Para uma melhor elucidação desta narração, surgiu o Paulo César dos Santos em frente à assistência recriando a figura de Joaquim "Macaco.
Trajando à sua maneira e sendo portador de um saco de plástico que nunca se sabia o que ele continha, Paulo César dos Santos dirigiu-se a algumas pessoas presentes de um modo idêntico.

 Neste saco trazia uma ave e uma cobra que, embora fossem de plástico, ainda houve alguém que fugiu do seu lugar.
 Foi um bom momento de tal modo que ninguém conseguiu evitar grande sorriso.
O Paulo César dos Santos conseguiu recriar o Joaquim "Macaco" de uma maneira brilhante, também ele se sentiu contente por isso. Ele encontra-se na ADEPART, neste momento, em Formação em Contexto de Trabalho, referente ao Curso de Especialização Tecnológica-Gestão de Animação Turística, que tem vindo a ser ministrado no pólo do IPL-Instituto Politécnico de Leiria, em Caldas da Rainha.
Todos se mostravam encantados com a sua actuação, porque fez reviver aquele homem que contactava com todas as pessoa, por onde passava.
Foi um orgulho para a sua família que prevê no Paulo César dos Santos um verdadeiro profissional de animação.
Depois deste tão belo espectáculo, seguiu-se a venda do livro que ia sendo autografado pelo seu autor e um doce lanche acompanhado de deliciosas bebidas.
Foi uma sessão de muita cultura!
==========================================================
Para se terminar o dia em ambiente de património cultural, a festa da Sociedade Filarmónica Turquelense foi encerrada com um concerto de Páscoa pela sua banda no Salão Paroquial.
Com o salão cheio de uma numerosa assistência, viveu-se um ambiente musical bastante agradável. Isto deve-se ao grande entusiasmo dos jovens músicos e grande capacidade do seu maestro, José António Rosa Luís.
Foi um Domingo bastante agradável!